Construção da subjetividade no recreio

Resumo

Neste artigo, a partir de uma perspectiva etnográfica e utilizando o diário de campo, a observação participante, a entrevista e o mapeamento social como técnicas de coleta de informações, os pesquisadores narram tudo o que emerge do recreio, por meio do relacionamento com alguns alunos da Escola Soacha para viver melhor no município de Soacha, Cundinamarca, a partir de suas experiências e das vozes de meninos e meninas de 7, 8 e 9 anos de idade. A construção de subjetividades é analisada em relação às posições conceituais de González (2012), Piedrahita, Díaz e Vommaro. (2012), Torres (2006) e Winnicot (1982). Locais como a cooperativa, a escada, o campo de futebol entre outros, descobrem essas subjetividades de meninos e meninas durante o recreio. O reconhecimento desses lugares como característica de suas vivências, assim como de suas vozes, gostos e relações com seus pares e adultos são algumas das narrativas das crianças sobre o que consideram ser sua recreação. Este artigo sintetiza a pesquisa sobre a construção das subjetividades naquele espaço do cotidiano escolar e tudo o que isso significa na evolução da subjetividade.